14 de julho de 2011

Fusão de Empresas



As crises financeiras, as expectativas de crescimento interno e externo em um mercado globalizado são alguns dos motivos para a compra de uma empresa ou fusão entre empresas e organizações com culturas organizacionais distintas.
Os recentes casos de fusão entre gigantes - Sadia e Perdigão; Brahma e Antártica, Itaú e Unibanco e recentemente Gol e WebJet e a tentativa frustada do Grupo Pão de Açucar e Carrefour - mas quais os benefícios, de criar gigantes? Qual o limite das dimensões que não causem perdas para a sociedade. Essas operações preocupam, principalmente quando envolvem o governo e o dinheiro público, ganhando um certo caráter político, acabam dando a impressão de serem de interesse nacional. O gigantismo é sinal de poder e beneficiaria o povo gerando mais emprego e arrecadação. Cabe ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) avaliar...   
Lendo alguns artigos, e me interando sobre esse tema, achei este texto de Fernando Rebouças no InfoEscola, que compartilho com vocês.

Por Fernando Rebouças  


A Fusão de empresas é uma operação de ordem financeira e jurídica que une duas ou mais sociedades, de mesmo segmento jurídico ou diferente. Na fusão há a aglutinação de patrimônios, o que gera uma nova face empresarial jurídica. Segundo a Lei nº 6.404/76, no art.228, fusão é a união de duas ou mais empresas gerando uma nova e única  grande empresa.

A fusão é avaliada pelo valor contábil ou de mercado, obedecendo o artigo 21 da Lei nº 9.249 / 1995. O último balanço da empresa a ser adquirida deverá ser feito em até trinta dias antes da fusão.

Nos tempos atuais, numa economia globalizada e “pós-neoliberalista”, há uma tendência de concentração de capitais e segmentos de produtos nas mãos de grupos empresariais.

Esta tendência ocorre devido à concorrência de mercado e à necessidade de reduzir custos operacionais na empresa, como forma de manter o produto competitivo no mercado consumidor. Para manter a competitividade de seus produtos e serviços, e ampliar a distribuição dos mesmos, muitas empresas lançam mão às estratégias econômicas.

Dentre as estratégias, destacamos a fusão, a cisão e a incorporação de empresas.
A incorporação ocorre, na maioria dos casos, pela decisão de grandes grupos. Além da competitividade no mercado interno, há também a fusão que visa o lançamento de um produto no mercado externo, como ocorreu na fusão entre Antártica e Brahma, que lançaram a Ambev para reforçar o posicionamento de suas bebidas no Brasil e no exterior. Outras grandes fusões de empresas: Sadia e Perdigão (resultando na Brasil Foods), Itaú e Unibanco.

Numa fusão o controle administrativo da nova empresa fica sob responsabilidade daquela que representará maior participação financeira e produtiva.
A fusão propicia redução de custos operacionais, otimização na produção, mas põe o mercado sob o risco de ações monopolistas, apesar de mantida a individualização das marcas dos produtos já presentes no mercado.

Fontes:

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