As crises financeiras, as expectativas
de crescimento interno e externo em um mercado globalizado são alguns dos motivos para a
compra de uma empresa ou fusão entre empresas e organizações com culturas organizacionais distintas.
Os recentes casos de fusão entre gigantes - Sadia e Perdigão; Brahma e Antártica, Itaú e Unibanco e recentemente Gol e WebJet e a tentativa frustada do Grupo Pão de Açucar e Carrefour - mas quais os benefícios, de criar gigantes? Qual o limite das dimensões que não causem perdas para a sociedade. Essas operações preocupam, principalmente quando envolvem o governo e o dinheiro público, ganhando um certo caráter político, acabam dando a impressão de serem de interesse nacional. O gigantismo é sinal de poder e beneficiaria o povo gerando mais emprego e arrecadação. Cabe ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) avaliar...
Os recentes casos de fusão entre gigantes - Sadia e Perdigão; Brahma e Antártica, Itaú e Unibanco e recentemente Gol e WebJet e a tentativa frustada do Grupo Pão de Açucar e Carrefour - mas quais os benefícios, de criar gigantes? Qual o limite das dimensões que não causem perdas para a sociedade. Essas operações preocupam, principalmente quando envolvem o governo e o dinheiro público, ganhando um certo caráter político, acabam dando a impressão de serem de interesse nacional. O gigantismo é sinal de poder e beneficiaria o povo gerando mais emprego e arrecadação. Cabe ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) avaliar...
Lendo alguns artigos, e me interando sobre esse tema, achei este texto de Fernando
Rebouças no InfoEscola, que compartilho
com vocês.
Por Fernando Rebouças
Artigo disponível em: http://www.infoescola.com/economia/fusao-de-empresas/
A Fusão de empresas é uma
operação de ordem financeira e jurídica que une duas ou mais sociedades, de
mesmo segmento jurídico ou diferente. Na fusão há a aglutinação de patrimônios,
o que gera uma nova face empresarial jurídica. Segundo a Lei nº 6.404/76, no
art.228, fusão é a união de duas ou mais empresas gerando uma nova e única grande empresa.
A fusão é avaliada pelo valor
contábil ou de mercado, obedecendo o artigo 21 da Lei nº 9.249 / 1995. O último
balanço da empresa a ser adquirida deverá ser feito em até trinta dias antes da
fusão.
Nos tempos atuais, numa economia
globalizada e “pós-neoliberalista”, há uma tendência de concentração de capitais
e segmentos de produtos nas mãos de grupos empresariais.
Esta tendência ocorre devido à
concorrência de mercado e à necessidade de reduzir custos operacionais na
empresa, como forma de manter o produto competitivo no mercado consumidor. Para
manter a competitividade de seus produtos e serviços, e ampliar a distribuição
dos mesmos, muitas empresas lançam mão às estratégias econômicas.
Dentre as estratégias, destacamos
a fusão, a cisão e a incorporação de empresas.
A incorporação ocorre, na maioria
dos casos, pela decisão de grandes grupos. Além da competitividade no mercado
interno, há também a fusão que visa o lançamento de um produto no mercado
externo, como ocorreu na fusão entre Antártica e Brahma, que lançaram a Ambev
para reforçar o posicionamento de suas bebidas no Brasil e no exterior. Outras
grandes fusões de empresas: Sadia e Perdigão (resultando na Brasil Foods), Itaú
e Unibanco.
Numa fusão o controle
administrativo da nova empresa fica sob responsabilidade daquela que
representará maior participação financeira e produtiva.
A fusão propicia redução de
custos operacionais, otimização na produção, mas põe o mercado sob o risco de
ações monopolistas, apesar de mantida a individualização das marcas dos
produtos já presentes no mercado.
Fontes:
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