Por Érica Sena
Bióloga, Gestora Ambiental, Pós Graduada
em Tecnologias Ambientais.
Disponível em: http://pensareco.blogspot.com/
O consumo
desenfreado se tornou evidente quando a sociedade pôde desfrutar de várias
facilidades para se adquirir um produto: variedade de marcas nacionais e
estrangeiras, parcelamento de contas através dos vilões cartões de crédito e
financiamentos; além do massacre da mídia em propagandas que fazem crer que ter
nos levará a um estado de felicidade e poder eterno.
Esta facilidade gerou consumidores
famintos por novidades, e dependentes de marcas como necessidade de status.
Bem, não estou aqui para avaliar os diversos lados, mas às consequências do
consumismo no meio ambiente.
Nunca se adquire apenas o produto, mas
sim um aglomerado de papéis, plásticos, isopores, papelões, latas, a qual se dá
o nome de embalagem, tendo seu conceito inicial de proteção do produto, mas
transformado em uma estratégia de marketing para valorizar o conteúdo, aumentar
o seu preço e fascinar os compradores, e finalmente virar lixo
residencial. Já repararam o lixo colocado nas ruas depois de festas de
aniversário, Natal, etc.? Quase 100% é de embalagem!
A frase “Se a propaganda é a alma do
negócio, a embalagem é a alma do produto”, esclarece essa importância, mas
ambientalmente falando sua produção gasta: água potável, energia, e recursos
naturais diversos. Depois de usada, quando não reciclada, nem reaproveitada,
destina-se aos problemáticos aterros sanitários.
O consumo está arraigado em nossa
cultura, e pode ser tolerado se houver consumidores mais conscientes, que
preferem produtos de qualidade e durabilidade, feitos com embalagens menos
agressivas, voltados ao conceito da sustentabilidade. É necessário enlaçar a
modernidade com a sustentabilidade, através de atitudes coerentes com esse
momento atual, onde os recursos naturais têm que ser usados com parcimônia.
Lembrem-se: os recursos são finitos e sem eles não haverá vida.
Artigo publicado no
Blog Pensar Eco, é lógico! - http://pensareco.blogspot.com/.
Autorizada a
reprodução total ou parcial deste Artigo, desde que citada a fonte – a autora Érica
Sena, http://pensareco.blogspot.com/
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