23 de novembro de 2011

Empreendedorismo Corporativo - Intraempreendedorismo, como fator de competitividade


Por Jorge Paulino
Engenheiro Eletricista e de Produção


A globalização vem mudando a forma das relações nas políticas de pessoal dentro das organizações principalmente com a incorporação de novas tecnologias e novos processos gerenciais. 

Devido as constantes crises econômicas mundiais e aos cenários competitivo global, o mundo corporativo busca a integração entre todos os funcionários e torna-os empreendedores.
Mas surge um grande desafio, como acompanhar e adaptar-se a essas mudanças e oportunidades.
O Intraempreendedorismo (Intrapreneuring, em Inglês), segundo o Wikipédia foi criado em 1985 por Gifford Pinchot III, significa empreendedor interno, ou seja, empreendedorismo dentro dos limites de uma organização já estabelecida. 

O empreendedorismo corporativo – ou o “Intraempreendedorismo” surge dentro da empresa como uma nova filosofia de trabalho, capaz de fomentar a iniciativa individual de tal maneira que os talentos identificados por suas idéias fazem a diferença, na capacidade competitiva da empresa.
Inovar passou a ser mais que uma palavra é atualmente um dos fundamentos incorporados à Gestão de Pessoas.
O empreendedorismo seja ele independente ou corporativo, é inovação.
Por isso, muitas empresas estão começando a despertar para a importância de estimular o lado empreendedor de seus colaboradores, visando a agregar valor para as atividades desempenhadas e iniciar novos projetos internos em diversas esferas, estimulando a inovação.
O Intraempreendedorismo cria compromissos mais firmes e atuantes dos funcionários, através do melhor uso e do aproveitamento dos talentos; evita a frustração funcional e é percebido como um dos caminhos para a prevenção da estagnação corporativa e do declínio.

Mas como funciona esse modelo de gestão?

Essa estratégia usada na sua célula de trabalho gera uma maior competitividade, resultando em melhorias na satisfação pessoal e um maior comprometimento ético e moral com a empresa; pressupõe-se o desenvolvimento de mercados dentro da própria organização através de células independentes, buscando sempre acelerar os processos produtivos, melhorar a qualidade do produto final. 
Com a revisão das atividades, o Intraempreendedor, busca qualificação funcional contribuindo para a implementação de novas tecnologias com o objetivo de melhorar e tornar mais inovadores as tecnologias atuais, reestruturando muitas às vezes os processos da organização.  
Em seu artigo “Intraempreendedor se destaca no mercado”, no Portal Administradores.com.br, Renata Aquino escreve sobre a importância das empresas buscarem profissionais com esse perfil ( disponível  em http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/intra-empreendedor-se-destaca-no-mercado/4149/).
“Não basta mais ter somente diploma de graduação e especializações para se destacar no mercado de trabalho. As corporações querem cada vez mais profissionais que tragam soluções inusitadas para seus problemas, sejam pró-ativos e inovadores, ou seja, que tenham um perfil intra-empreendedor. Basicamente, eles querem que os funcionários apliquem as características empreendedoras em prol da própria empresa”
Apesar de parecer muito simples no papel, a sua implantação na realidade é muito difícil, pois, necessita de mudanças radicais na estrutura ideológica da empresa e disposição em assumir riscos. 



A busca incessante em transformar idéias, criar novos desafios e buscar através delas novas realizações, torna-se parte fundamental da organização mais pró-ativa e assim inserir o processo empreendedor como uma ferramenta de transformação corporativa.
Pode-se concluir que, por meio das pessoas, em um ambiente de mudanças, as organizações têm a oportunidade de criar e desenvolver novos negócios corporativos, otimizando recursos, processos e resultados; evitando a perda maciça de seus melhores funcionários.

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Um comentário:

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