(Foto: lixo acumulado na barragem
de Pedreira, rio Pinheiros - São Paulo. Leonam, 2010)
Técnicas ou métodos de
avaliação de impactos ambientais são instrumentos que visam identificar,
avaliar e sintetizar os impactos de um determinado projeto, programa ou
empreendimento. A aplicação destes métodos, entretanto, mostra-se limitada pela
própria dificuldade de prever a evolução de sistemas tão complexos quanto os
ecossistemas. Estas limitações tornam-se ainda mais evidentes quando tratamos
com impactos sociais, onde tanto a identificação como a predição e a avaliação
da dinâmica social desencadeada por uma ação ou projeto estão sujeitas a
aspectos de caráter econômico, cultural e psicológico, de apreensão bastante
complexa. Os métodos que vêm sendo aplicados são basicamente de dois tipos:
·
adaptações de
métodos consagrados em áreas de conhecimento específico para utilização na
avaliação de impacto ambiental; e
- métodos diretamente desenvolvidos para atender o dispositivo legal
que orienta a realização de estudos de impacto ambiental, que corresponde,
no Brasil, à Resolução CONAMA 001/86.
Uma questão central está na unidade de medida a ser
utilizada para mensurar aspectos tão diversos quanto os ambientais, como por
exemplo, a poluição do ar, os efeitos sobre a saúde ou os impactos sobre uma
determinada estrutura social ou cultural. Em linhas gerais, o primeiro grupo de
técnicas busca uma mensuração destes aspectos em termos monetários, enquanto o
segundo procura aplicar escalas valorativas aos diferentes impactos, medidos
originalmente em suas respectivas unidades físicas. Os métodos pertencentes a
este segundo conjunto são genericamente denominados de quantitativos.
Assim, as técnicas são instrumentos de apoio à realização de estudos de impacto ambiental, cuja utilização deve estar sempre inserida no corpo do método adotado no estudo. Podem ser aplicadas para: ordenar (p.ex., checklists); agregar (p.ex., matrizes, diagramas); quantificar (p.ex., modelos de simulação, análise multi-critérios); representar graficamente (p.ex., overlays, matrizes, diagramas) informações geradas nos estudos. Essas técnicas são importantes para tornar transparentes as informações utilizadas e para facilitar a compreensão dos procedimentos utilizados nos estudos. A representação gráfica, em especial, tem importância fundamental para o RIMA, por se tratar de documento necessariamente de fácil compreensão pelo público.
A incorporação do conhecimento técnico-científico à avaliação de impacto ambiental exige a utilização de técnicas e modelos específicos de análise da vulnerabilidade/sensibilidade de cada fator natural (solo/subsolo, clima/atmosfera, águas superficiais, águas subterrâneas, biótopo, etc.) e do potencial de danos representado por cada atividade humana.
Os métodos quantitativos são classificados em duas categorias:
Assim, as técnicas são instrumentos de apoio à realização de estudos de impacto ambiental, cuja utilização deve estar sempre inserida no corpo do método adotado no estudo. Podem ser aplicadas para: ordenar (p.ex., checklists); agregar (p.ex., matrizes, diagramas); quantificar (p.ex., modelos de simulação, análise multi-critérios); representar graficamente (p.ex., overlays, matrizes, diagramas) informações geradas nos estudos. Essas técnicas são importantes para tornar transparentes as informações utilizadas e para facilitar a compreensão dos procedimentos utilizados nos estudos. A representação gráfica, em especial, tem importância fundamental para o RIMA, por se tratar de documento necessariamente de fácil compreensão pelo público.
A incorporação do conhecimento técnico-científico à avaliação de impacto ambiental exige a utilização de técnicas e modelos específicos de análise da vulnerabilidade/sensibilidade de cada fator natural (solo/subsolo, clima/atmosfera, águas superficiais, águas subterrâneas, biótopo, etc.) e do potencial de danos representado por cada atividade humana.
Os métodos quantitativos são classificados em duas categorias:
- Métodos preponderantemente centrados na identificação e
caracterização dos impactos. São os mais comumente empregados;
- Métodos que incorporam complexas bases de cálculo e permitem
valorizar impactos mais difusos. Por exigirem uma base de dados mais
completa, mais tempo e mais recursos financeiros para a sua elaboração, só
são utilizados em casos específicos.
Na primeira categoria encontram-se os métodos tipo
Listagem de Controle (Check-Lists), as Matrizes de Interação, os Diagramas de
Sistemas, os Métodos Cartográficos, as Redes de Interação e os Métodos Ad Hoc;
Na segunda categoria encontram-se os métodos como o de Battelle e Análise Multicritério, que explicitam as bases de cálculo, e a Folha de Balanço e a Matriz de Realização de Objetivos, que desagregam a avaliação segundo a ótica de diferentes grupos (Magrini, 1990). Nas próximas postagens técnicas abordaremos as características mais importantes de alguns desses métodos.
Na segunda categoria encontram-se os métodos como o de Battelle e Análise Multicritério, que explicitam as bases de cálculo, e a Folha de Balanço e a Matriz de Realização de Objetivos, que desagregam a avaliação segundo a ótica de diferentes grupos (Magrini, 1990). Nas próximas postagens técnicas abordaremos as características mais importantes de alguns desses métodos.
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