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19 de maio de 2010

O Prognóstico Ambiental



Por Leonam Souza
Engenheiro Agrônomo 

O prognóstico ambiental refere-se a identificação, valoração e interpretação dos prováveis impactos ambientais associados a implantação, operação, manutenção ou desativação de um dado empreendimento.

Tal prognóstico, no contexto dos estudos ambientais (EIA/RIMA, RCA, PCA, PRAD, etc. - que objetivam o licenciamento de projetos que direta ou indiretamente interfiram com o meio ambiente), constitui-se em uma etapa onde, a partir das informações do diagnóstico e das feições dos elementos formadores do empreendimento somados ainda as suas ações (construtivas / operativas), se delineia quadros prospectivos de uma qualidade ambiental futura e se identifica e caracteriza os possíveis impactos ambientais (positivos ou desejáveis; negativos ou indesejáveis).

Portanto, o prognóstico ambiental é realizado tendo por objetivo antecipar a situação ambiental frente a implantação e operação do empreendimento e permite que sejam elaborados os programas necessários à mitigação ou compensação dos impactos indesejáveis decorrentes do projeto.

Uma análise integrada cotejando as características diagnósticas da qualidade ambiental existente e as peculiaridades das diferentes atividades do empreendimento permitem elaborar quadros prospectivos tendenciais para a região considerando um horizonte temporal com a presença do empreendimento e outro levando em conta a possibilidade da sua não implantação.

No aspecto legal, o prognóstico ambiental é tratado pelas disposições constantes da Resolução CONAMA 01, de 23 de janeiro de 1986, que dispõe sobre os critérios e diretrizes básicas para o processo de Estudos de Impactos Ambientais-EIA e Relatório de Impactos Ambientais-RIMA, destacando no Artigo 6 que “O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo as seguintes atividades técnicas: II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais.”

17 de abril de 2010

As tragédias, os governantes, e os choros na mídia


Por Jorge Paulino

Engenheiro Eletricista e de Produção

 

Lendo os comentários do artigo "Uma Cidade Sitiada e um povo contando os seus mortos...” , verifiquei que a indignação com os nossos governantes e suas práticas não é apenas minha, então nada melhor do que reproduzir os comentários.


“Caro amigo, perfeito concordo com a sua indignação quanto aos dois culpados da tragédia, "o homem lá em cima que está nervoso e faz chover", e "o povo que não tem consciência"".
Claro que os nossos governantes farão como sempre promessas, chorarão para a mídia, mas meu caro ficou faltando eles falarem da responsabilidade ao permitirem essas construções, ao permitirem os gatos nas concessionárias.
Creio que precisam de choque de cidadania, de moralidade, de amor ao próximo...
As tragédias do Final do ano, já são passado e a de agora no Rio, em Niterói e em São Gonçalo, certamente também só servirão para os programas de Retrospectivas de Final de Ano...”
Edison Marques de Araújo

“O que mais revolta, além do descaramento desses governantes safados e incompetentes é saber que o Brasil com tantos problemas aqui dentro, com tantos brasileiros morrendo por falta de um espaço digno para morar, venha fazer gentilezas com o dinheiro desse mesmo povo sofrido e que paga impostos, e fique doando para paises tão necessitados quanto o nosso (Haiti, Angola, etc.) recursos que poderiam amenizar os problemas hoje enfrentados com o descaso dessas "otoridades" que permitirão a ocupação das áreas de risco. Solidariedade é uma coisa, mas primeiro é preciso socorrer o nosso próprio povo?”
Leonam Furtado Pereira de Souza
Engenheiro Agrônomo

“Caro colega, Engenheiro Jorge Paulino durante as “novas” tragédias ocorridas aí no Rio de Janeiro, eu estava no exterior, e retornando agora li seu comentário sobre o ocorrido e sua contundente crítica aos nossos governantes”. Gostaria de estendê-las também aos nossos políticos de esquina, aos "líderes de comunidades" - que muitas vezes vendem/ doam (o que por direito não os pertencem), lotes em áreas de riscos para fazerem campanhas para políticos ou mesmo se candidatarem.
As tragédias se repetiram em uma escala maior, permita-me citar um parte do seu artigo sobre as tragédias do Ano Novo.
“A alta pluviosidade foi um dos principais condicionadores dos movimentos do solo, nas zonas morfológica e geologicamente susceptíveis a estes fenômenos, os movimentos não ocorreram somente diante dos excepcionalismos pluviométricos”.
O desgaste das rochas pela ação do sol, dos ventos e das chuvas, ocasionou a erosão criando uma camada espessa (entre a superfície e a rocha dura), extremamente permeável.
“Quando chove muito, a água ocupa toda essa camada que encharcado e pesado tornam os deslizamentos inevitáveis, mas é relativamente possível calcular os riscos e impedir construções e a permanência humana em algumas zonas mais críticas.”
É claro que as conivência dos nossos governantes com o poder econômico e com o poder político sempre acarreta tragédias.
É claro, que o crescimento desordenado dos Centros Urbanos, a cimentização torna a cidade mais impermeável e a verticalização muda o micro clima da região.

No meu comentário eu destacava as medidas urgentes que precisam ser tomadas, e agora eu coloco mais duas:
1-novos formatos de projetos de Prédios e Edificações com captação das águas Pluviais;
2- a criação de mais áreas verdes e com permeabilidade;
3- a desocupação das áreas de inundação nas margens dos rios e o estudo de vazão dos rios para a definição das suas calhas;
4- a criação de cinturões verdes nas encostas.
5- a desocupação imediata das áreas de risco.
6- a cassação e responsabilizar os políticos que apresentaram projetos para a ocupação destas áreas.
  
Wanderson T. de Souza
 Engenheiro Civil 

Autorizada a reprodução total ou parcial deste Artigo, desde que citada a fonte. Vedada a memorização e/ou recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de trechos ou partes, em qualquer sistema de processamento de dados.


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